Equipe do Samu canta música para acalmar idosa de 99 anos com medo de ambulância; VÍDEO
- 11/09/2025

Equipe do Samu canta músicas para acalmar idosa de 99 anos com medo de ambulância Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santos, no litoral de São Paulo, deu um show de empatia e amor à profissão ao atender uma idosa, de 99 anos, que tinha medo de ambulância. Para acalmar a paciente, os profissionais colocaram músicas alegres no veículo e cantaram com ela (assista acima). Com 11 anos de atuação no Samu, o técnico de enfermagem Rogério Teixeira contou ao g1 que já havia usado músicas para acolher pacientes em outras ocasiões. Desta vez, porém, o episódio foi especial pela reação da idosa ao ser perguntada sobre qual cantor gostaria de ouvir. Ela falou assim: 👵🏻"Meu filho, eu não escuto música há muitos anos. Qualquer cantor, para mim, eu já nem lembro mais", lembrou Teixeira. Na hora eu pensei: 👨Se a gente ouve música diariamente... como alguém fica tanto tempo sem escutar? ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Nas imagens, é possível ver a idosa cantando e interagindo com a equipe do Samu ao som da canção ‘Fogo e Paixão’, do cantor Wando. “Nós fomos cantando várias outras músicas, mas nós só gravamos essa. Ela cantou bastante, se distraiu e na chegada ao hospital, a feição dela já estava completamente diferente. Ela chegou bastante alegre”, relembrou o técnico de enfermagem. Idosa com medo de ambulância foi acolhida pela equipe do Samu de Santos Arquivo Pessoal/Rogério Teixeira Acidente O atendimento aconteceu após um acidente leve. De acordo com Teixeira, o caso ocorreu na noite do último sábado (6), quando a equipe foi acionada para uma queda em uma casa de repouso. No local, os profissionais verificaram que a paciente não tinha fraturas e só apresentava um corte na altura do supercílio. “Foi realizado um curativo e ela foi encaminhada para passar por uma avaliação médica. Foi embarcada na nossa ambulância com uma acompanhante da instituição e durante o embarque, ela expressou que não gostava de andar da ambulância”, afirmou o profissional. Teixeira disse que tentou brincar com a idosa, dizendo que ninguém gostava de andar de Samu. No entanto, a mulher se manteve apreensiva, com olhares desconfiados. "Ela expressou que algumas vezes que ela andou de ambulância não foi bom, e eu disse que ela não tinha andado com a gente, que o meu motorista era bastante calmo e a gente iria bem devagar", afirmou Teixeira. O profissional contou que teve a ideia de melhorar o clima com a música durante o trajeto, quando percebeu a paciente bastante quieta. "Modificou totalmente o astral do atendimento”, relembrou. Rogério Teixeira trabalha no Samu de Santos há 11 anos Arquivo Pessoal Acolhimento Segundo o técnico de enfermagem, o episódio reforça a importância de acolhimento aos pacientes. “Foi uma coisa tão simples que teve um impacto tão positivo para ela e foi bastante produtivo para a equipe, deixou a gente bastante contente, e a acompanhante também. O importante é que ela estava bem e acabou ficando melhor”, exemplificou. Ao g1, o profissional contou que a equipe do Samu tem que estar preparada para diversas situações e sensações. “A gente não lida somente com o paciente, a gente tem que ter um olhar familiar. Muitas vezes o paciente está na sua mão, o familiar não”, afirmou. Segundo Teixeira, em casos de acidentes com crianças, os pais costumam ficar mais nervosos do que os menores. “Tem que ter uma visão macro de tudo que está acontecendo e que pode acontecer. Associado a isso, o cuidado direto ao seu paciente”, finalizou o técnico de enfermagem. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
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